Elon Musk surpreendeu nessa semana com mudanças no Twitter que deram o que falar. Quem usa o famoso aplicativo de textos curtos, já deve ter sentido a falta do famoso pássaro azul e se deparado com o “X”, a nova marca da rede social.
As mudanças não param por aí. Desde que o bilionário comprou a rede em outubro de 2022, ela vem mudando, e bastante, mas não necessariamente está agradando. Se você circula pela plataforma, já deve ter visto muitos memes.
O que faz alguém que tem uma das marcas mais conhecidas da internet promover mudanças que aparentemente serão drásticas e sujeitas às críticas? Em time que está ganhando não se mexe (se é que o time do Twitter estava ganhando…)? Quais são as estratégias de marketing que estão sendo colocadas em prática?
Vamos analisar essas perguntas uma a uma e buscar conclusões. Vem com a gente!
Mudanças no Twitter: reposicionamento de marca
Não é nenhum exagero dizer que o Twitter foi incorporado à cultura digital nos últimos anos. Você deve conhecer termos como “twittar” ou “twitteiro”, certo? Todos fomos impactados pela marca.
Quando falamos sobre “último anos”, já são quase duas décadas. O Twitter foi criado em 2006, por Jack Dorsey, Evan Williams, Biz Stone e Noah Glass, nos Estados Unidos, quase duas décadas atrás. Repaginar-se é uma necessidade, mesmo para uma marca tão importante.
As mudanças sinalizadas nos últimos dias vão muito além de um rebranding. De fato, é um reposicionamento da empresa, cada vez mais inserida dentro do império de Elon Musk. SpaceX, Tesla, Neuralink, The Boring Company e X.AI são alguns dos negócios do bilionário. Ao que tudo indica, as mudanças aproximam o Twitter (ou o X) dessas outras marcas.
A superplataforma X
A estratégia, ao que tudo indica, é transformar o microblog mais famoso do mundo em uma espécie de superplataforma, mantendo seu perfil de rede social, mas adicionando funcionalidades para transações bancárias, de e-commerce, e outras.
Isso atrairia o público, já que precisaria apenas de uma plataforma para uma série de demandas diárias. Mas o mais importante é que na corrida pela atenção do público, atrairia também anunciantes (e dinheiro).
Todos que sabem um pouco de marketing moderno entendem a importância da presença digital. Se tornar um ponto de “presença obrigatória” de marcas, empresas e pessoas, pode ser uma tacada de mestre.
Jogo contra adversários de peso
Outro ponto importante nas transformações do Twitter é a chegada da concorrência de peso do Threads, a nova rede social da Meta. Ela é uma mescla do Twitter com o Instagram e chegou ao mercado atraindo muita atenção.
Essa nova empreitada da dona do Facebook e Instagram atraiu só no primeiro dia mais de 30 milhões de usuário. Outros muitos milhões vieram nos dias seguintes – o número de cadastrados estimado é de mais de 100 milhões. No entanto, o fôlego inicial parece estar se dissipando.
De acordo com a reportagem do jornal “The Wall Street Journal”, apenas duas semanas após a rede ser aberta ao público, o engajamento do público caiu 70%, em comparação com o pico, registrado em 7 de julho.
Em termos de comparação, o Twitter tem uma média de 200 milhões de usuários que diariamente passam pela plataforma.
Esse é um jogo que ainda vai longe, afinal estamos falando de impérios da internet atual. No mínimo, o barulho causado pelas mudanças ajudou o Twitter a se manter bem na frente do placar. A partida segue e em breve vamos saber mais sobre as estratégia desses e de outros times.
A briga é pela minha e pela sua atenção nas redes sociais. E que vença o melhor!!!